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Unificação Alemã 1834 - 1871

Após o projeto prussiano não ter dado certo, novas medidas foram implementadas para a unificação alemã, medidas mais solidas foram implementadas mediante a  manobra de Bismarck.
Antes de contar sobre o processo de unificação alemão, preciso explicar alguns antecedentes, como, a  aliança aduaneira, feita com o objetivo de desenvolver os estados germânicos sob a exclusão da Áustria. O enfraquecimento austríaco e a unificação italiana, fizeram com que os prussianos aumentassem o desejo de unificar a Alemanha sob sua liderança, para isso a Prússia se valeu de muitos atos diplomáticos.
A coroação do rei da Prússia Guilherme Frederico I levou a  nomeação de Bismarck como primeiro ministro, tinha ele uma característica conservadora. Para Bismarck a guerra contra a Austria era inevitável porque não teria como aumentar sua influência ao estado germânico sobre influencia austríaca.
A Prússia em acordo com  Áustria declara guerra a Dinamarca sob o desejo de independência dos Ducados. A população dos ducados era predominantemente germânica. A Áustria e a Prússia ganham a batalha e anexam dois territórios, Holstein e Schweslig.
Menos de dois anos de guerra,  a Prússia declara guerra a  Áustria com o objetivo de anexar o território dos ducados que foi destinado a ela na batalha contra a Dinamarca. Bismarck aproveita o processo de guerra   austriáco, na  unificação italiana que a obriga a dividir suas forças em duas frentes. A guerra acabou em sete semanas sem interferência de outras potencias graças as ações diplomáticas de Bismarck,  seu primeiro objetivo havia sido alcançado, a união da Alemanha setentrional . Os estados alemães do sul mantiveram aliados a Prússia devido a influência católica e o medo do autoritarismo prussiano. 
Para a unificação dos estados do sul Bismarck teria que utilizar do espirito nacionalista para unificar esse território para superar as questões políticas e religiosas. Após a unificação da Alemanha setentrional no combate entre Prússia e Áustria, da inicio a um outro combate, a guerra Franco-Prussiana. A frança tinha grande medo da unificação dos estados germânicos do norte. Os militares franceses temiam a unificação dos estados do sul, em detrimento do aumento do poder prussiano e se tornar uma grande potência  continental. A França teria que tomar algumas  medidas para limitar o poder prussiano mesmo que isso resultasse em uma guerra. A França estava com problemas advindos do apoio ao papa na Itália que a fazia perder prestigio. A publicação do documento que informaria que o rei da Prússia não aceitaria as condições francesas fez com que a tensão aumentasse entre ambos. Foi realizado algumas alterações nesse documento, por Bismarck,  para dar a impressão que a Prússia teria ofendido o embaixador francês mediante a esse detrimento a França declara guerra a Prússia. Aconteceu exatamente o que Bismarck desejava, algo que ferisse o nacionalismo alemão. Mediante a isso surge um inimigo comum,  a França de Napoleão III. Logo após a  declaração de guerra, os estados do Sul se une a confederação alemã para juntos combater a França.
 Inicia-se então as batalhas em decorrer da guerra, a batalha de Sedan leva o rendimento do rei da França pessoalmente a Guilherme I.
A unificação alemã se da no Palácio de Versalhes quando Guilherme I é coroado rei da Alemanha, encerrando a guerra pelo Tratado de Frankfurt que tinha em suas clausulas a entrega das regiões de Alsácia e Lorena a Alemanha.

Esta foi uma visão política ampla do desenrolar da história, talvez no futuro meus escritos se mostrem incorretos, talvez novas fontes apareçam, ou talvez tudo isto se mostre verdadeiro. Quem ler meus escritos no futuro deve validá-los.

Um abraço cordial,

Walfried Giuseppe


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